Una noche caliente

Una Noche de Muchos Dias. Muitas graciosas. Graciosas elas. Uma cólica lenta acalma o meu dia de apaixonos. De textos e vinhos rojos, viste? Todos vistem, viste? Al mismo tiempo. Quanta cosa, no? Tabacos tantos. Espantos, espasmos de sangue. Tantos. Pouco sangue saindo, descendo lento, doído. Una noche caliente, con fuego. Caliente pra descer o fluxo, fazer funcionar o tempo. Fazer girar, o giro da pepa pequeña. Era um clitóris grande, muy grande. Mucho gusto. Me poda, fia! Bate na minha cara e me faz caminhar por essas areias confusas. Grudadas no meu couro cabeludo. Roçando na minha pele eriçada. Pelo vinho, pelo sonido, pela falta dele. Pelo vento na cara me dando bom dia. El tiempo, como cê vai? Eu ando embalando teu rebolado, percebeu não? Privou meu abrigo, amor? Não, fui só dar uma volta por aí, querida. Subi naquele morro de areia e me atirei no mar de vento. Soprando forte meus sorrisos, amor. E era tão lindo. Foi lindo, aquele dia. Toca preu ver? Agita as moléculas daqui de dentro, arruma uma festa! Foram tantos suíços, tantas francesas, os daqui, os de lá, de acá. Foram nos beijando, colocando debaixo do braço, fazendo cafuné; Foram. Vieram assim, eles. Me tirando o chão. Me fazendo saltar alto. Bárbaro. Seus minino! Seus três. Vê si apruma essas flô. Vamo lá minha gente. Tô doida pra vê esse nosso jardim  florescendo. Todas as vacas estão velhas, Todas as vacas eestão loucas e há batidas no seu leito de morte. Murchas, magricelas. Olho fundo, fundo mesmo. Dá até pra enchergar na curva dos seus olhos. Sangue! E os urubus só pensam em te comeer.. Esse bichinho que veio me comer, essa pulga. Esse parasita. Vá chupar tua mãe, filha duma puta! Vá consumí-la numa só mamada. A vaca, depois, vai se sentir sugada, arreganhada, de quatro. Vaquinha, sua bestinha. Não adianta nada. Ninguém, ninguém é cidadão.  Venha cá me dar meu beijo.


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