•26 de julho de 2010 • 1 Comentário

Salve o planeta!

•13 de julho de 2010 • Deixe um comentário

Sobre as metáforas.

•22 de junho de 2010 • Deixe um comentário

“Uma belíssima metáfora”, dizem sempre dos filmes obscuros, quando se recusam a admitir que não entenderam um milímetro daquela bosta.

Reencontro Global

•21 de junho de 2010 • Deixe um comentário

O Faustão emagreceu!

Brasil x Juiz x Côite d’Avoire

•20 de junho de 2010 • Deixe um comentário

Os franceses andam fazendo escola com o jeitinho brasileiro. Ou a confidência descontraída com o nosso Luís Fabiano, na volta da comemoração do segundo golaço, foi o que? Mas a malandragem ainda falta, meu querido juge ou arbitre, falta sim… Onde já se viu querer discrição no evento máximo do capital ô… do futebol? Malandragem dá um tempo, já diria o guru Bezerra da Silva! Esperava pra depois do chuveiro, nos corredores, longe das câmeras, pra falar: “Aí Louison, qubrreui su galho naqüile ãnh! Trè bean le gol!”Na minha terra esse é o famoso juninho ou beginer

Mas ele tinha razão quanto ao gol. Que lindo Luís Fabiano! Que lindo! Dois chapéus e na copa…pa! Desencantou, tirou o cabaço do pé. Seleção campeã precisa de centro-avante goleador. Se for hexa então, aí é centro-avante, volante, lateral goleador… E o seis dedos esticados na  comemoração do primeiro gol… diz o Tino Marcos (sim, nos rendemos ao Galvão hoje) que era pra filha que completava seis anos, mas eu li: HEEEEEEEEEXAAAAAAAAA!

E foi depois desse gol que os menino começaram a jogar, porque antes tava bem ruim. Ao contrário, na minha opnião, que contra a Coréia, no primeiro tempo inclusive. Aqui não acompanho semanalmente os chavões da opnião futbolística que, hoje, até nos butecos é influenciada pela mídia (os dilata tempo das mesas redondas de terça à tarde). Onde estão os barrigudos pensadores, que tem algo novo a dizer? O chavão recente usava da pobre rima de vencer com convencer. Pois me convenceu o Brasil, desde a Coréia, sim.

E para mim olhos valem muito! E os olhos do Dunga, esses são os que mais me convencem. Quando entra em campo, seu olhar transparece honestamente humildade perante a batalha a seguir. Além disso, a emoção das comemorações, as expressões que as câmeras nos permitem decifrar, o choro de um lateral comemorando com um goleiro (coadjuvantes no gol feito) num gol de segundo jogo de primeira fase – isso me convence. Además, o futebol da seleção está movimentado. Os dois gols tomados foram vacilos incríveis, e contra os gajos é que vamos ver como anda mesmo essa defesa, mas até aqui, do boliche ou butecodaquí e sem barriga mas umpouquinhomaisfortinho, tô achando bonito de ver!

Feio foram o jogadores de Côite d’Avoire abrindo a caixa de ferramenta. Parecia guerra civíl, colonização de demarcadas linhas retas juntando tribos inimigas. Francês era o juiz meus queridos, quem explorou foram eles. A nós nos fuderam igual, só que a mais tempo e com mais recursos naturais depois da independência. Eles não… Foi uma Europa inteira pra cima e não se constrageram em arrasar um continente de uma cor e várias etnias. Quiseram ser discretos e lhes chamaram de colônia autônoma, depois república autônoma e aí por fim deram a independência pra quem antes se sustentava sozinho, saindo com uma risadinha, imagino, parecida com a do juizão pro Louis.

Fica a sugestão para o próximo jogo: ao invés de trocar o brasão do Ricardo Teixeira ô…   da CBF – ofereçamos um espelhinho e um pente. Qué te parece?

Brasil x Coréia do Norte

•15 de junho de 2010 • Deixe um comentário

O dia anterior à primeira partida da seleção na copa dormiu chovendo. Era a tormenta que preparava novos ânimos ao pueblo de Valizas para sediarem a torcida de três patrióticos cidadãos brasileiros.

Encaixando o raciocínio nessa trajetória de sentido, amanhece um dia iluminado de azúl de ceú profundo, sem nuvens superficiais.

Soa o pandeiro! Tinge o verde, o amarelo, e adentram os três verdadeiramente ansiosos no mesmo boliche que, hoje, não mais ouvirá silêncio. E não somos os únicos. Não sei se para ver a partida da melhor e mais alegre seleção do mundo (soberba canarinha!) ou se para assirtir nosso entusiasmo brasileiro assistindo sua própria paixão e saudade de não perceber o modo soberbo como assiste as marcas inconfundíveis de seu país. O país do samba e do futebol conta com muita gente que já se cansou desses clichês. Mas de longe são objeto de rápido apego, confirmando a existência dessas obviedades.E então entoamos o mesmo hino mentiroso, se arrepiando na parte em que não foge à luta os filhos acomodados com seus deveres de consciência política e até sentir falta do Galvão, portador da voz da menina mané, dona da bola das informações forjadas.

E tudo isso se esquece no conforto do dever degritar muito quanmdo vemos os heróis instantâneos entrando em campo, se reunindo para tramar a vitória. Um coreano do norte chora. Emoção? Divisão? Explosão? Ou receio dos olé?

A posse de bola no primeiro tempo é 66% nossa, mas não sai o gol. “Ele está amadurecendo…” Já diria meu irmão.

No segundo tempo, mandamos a civilidade à merda e intensificamos a torcida. Os dedos no pandeiro fazem a algazarra e o som vibra atravessando o atlântico – que começa em alguns metros, por la calle allá fuera. Os corações são como urânio enriquecido, esperando.

E Maincon não decepciona e incendeia nossos mundos e devastamos tudo de alegria. Ouvem-se os gritos no bar.

Urramos de prazeraliviosaudaderaivaeuforiaurrramosgarramosestourandodevotadamentetudo!

O jogo após esse pequeno suspiro se torna mais cadenciado, fomos brincando de ficar nervosos. Y de paldas, sentimos um prazer imenso em poder ser anfitriões de um jogar tão alegre, em jogar e retorcer. “Me alegro”

Mas num esparra não.

Uruguay x França

•11 de junho de 2010 • Deixe um comentário

É silencioso o bar um pouco empenumbrado em que  se roem os uruguayos vidrados na pantalla que se puse para el mundial. O vento é forte e frio em junho, então três grandes lonas de caminhão protegem a varanda do boliche, sendo uma parda, outra verde, outra amarela.

Durante a semana eu incentivava nossos amigos da pontadoriograndequenãoébrasil, mas não manisfestavam soberba de vencer a França. Agora, além das lonas, um pano alaranjado termina de encerrar a sombra da luz branca multicolorida do projetor que transforma tudo em imagem para ânsia e impulso latente de garganta atenta em bola rolando em campo de grama mais verde menos verde mais verde menos verde…

Não há, portanto, berros ou palavreado sujo, ao contrário do que estamos acostumados nos butecos em que barrigudos xingam mãe, juiz, adversário e o lateral que nunca acerta a porra do cruzamento! Mas ainda há os dedos nas bocas, as mãos se esfregando, e os pés insistindo no chão.

É tanto silêncio que quase se escuta um coração uruguayo se surpreendendo mais fortemente quando um Anelka erra de fato o cruzamento e quase acerta a meta de Muslera. “Santamariamamamia!” Exclama Roberto Moar, del canal 7.

“No te cagues vo!” E começa o segundo tempo com um erro de ataque uruguayo.

El rubio Forlán leva algum perigo ao barbante Francês.

Amarelo para Victorino depois de uma caneta humilhante em seu companheiro de seleção. Tiro livre disperdiçado por um chute de Ribery mais torto que nariz francês.

Sai González, entra Lodeiro – todo time hispâncio tem um jogador chamado González.

Um erro de saída da França, Forlán inicia um contra-ataque que quase termina em gol com a mão de mateiga do goleiro francês – adepta à culinária nacional…

O camisa 9, Soarez – outro clichê de equipes hispânicas – quase mete a gaúcha no zagueiro francês ( fazendo juz à cultura dos pampas do sul.)

Que hacé loco! Que hacé Loco Abreu – trajando a camisa 13 ( que é Galo à esquerda) depois que Forlán não faz o gol feito! ( O boliche sai do silêncio de vez.)

Anelka sai mancando depois de um cochecito malvado de Lodeiro, recém ingressado en la cancha. Menos um à seleção uruguaya.

Preferem o tabaco à angustia, os uruguayos. Por isso fumam tanto. Enquanto enrolam seus Cerritos ou Peruanos, Henry quase acerta uma de cabeça – igual: estava impedido – talvez por uma cortina de fumaça cheia de melancolia apaixonada de um cidadão uruguayo.

Bate rebate na área uruguaya! Parece a valiza do Tratado de Madrid…

44 do segundo tempo…

Sacárla de ahí, Loco!

Vou al baño aos 47 e, com pressa de não perder nada, saio ainda fechando a barguilha:

“Eh! Loco! Pará! No pazó nada!”

“Soy futbolero”, contesté.

Mas de fato nada aconteceu. Zero a zero, partida de fronteira.

érrês e êrês;

•6 de junho de 2010 • Deixe um comentário

depois de tanto tempo em silêncio| empezar a hablar| mira que los ouvidos que me escutavam faziam força pra permanecer ali hoje despertei e aquele mesmo primeiro movimento que meu corpo faz todo dia foi diferente as pálpebras se abriram num pulo e os olhos já estavam sedentos em ver o que nem sabia cores tomaram cheiros diferentes e as formas se desfaziam me mostrando que o que miro não é… é, mas é outra, não outra coisa, outra e aqueles outros que cruzaram o caminho. Desses tenho gana de hablar pero no puedo, viste? No, porque não estava lá, e aí pá pim pó pum. Enquanto escuto sussurro risada pegada vejo que não estão vendo o que há, aqui lá acolá, opa! Há… é existe fiada, mas com a janela fechada fica difícil enxergar,  digo enxergar, não olhar. Olha aquele homem ali, aquele que encostou na árvore, mira que é árvore no árbol, vê que aquele homem tá esperando, tá ansioso, isso! tá ansioso e bueno, não posso fazer nada, nadam os três patinhos que antes eram dois na laguna de frente de casa, e bruuuuuuuu, que é? hace frio chica, mandíbulas quicam em um ritmo acelerado, frenético e escuto tá tá tá tá tá. cuidado que vai quebrar os dente, fia! bum bum bum bum, os músculos se torcem e retorcem nas carnes que nadam em sangue quente, no frio. vai entender essas coisas de falar o que passa e passou, sei lá o que vai passar. mas sei que vai, vai, vai vai e quando for foi.

porque tiene mucho cielo y mucho mar
me gusta este lugar.
como que no?

miralo                                                                                                                                                                                                          miralo.

Palavras

•28 de maio de 2010 • Deixe um comentário

Então esse é um texto que achei nas minhas velharias de 17 aninhos =D Beijos lindões

Palavras…
Antes eram sílabas… letras… traços…
Antes eram apenas faladas…
Gesticuladas.
Fruto da imaginação humana, as Palavras se tornaram complexas de mais!
Palavras tem peso, são capazes de tocar o nosso Eu mais primitivo…
Não é preciso entende-las, muitas das vezes, basta senti-las.
Na vida elas fazem muita diferença, mas do que qualquer coisa,
pois através delas é que o ser humano reage.
Pelo menos os que lêem ou escutam.
A humanidade acredita que o pensamento é o maior valor que temos…
Acredito nas palavras entender/utilizar.
É algo de valor maior.
Não é só pensar, mas compreender e se fazer compreender, mesmo que tudo isso seja ilusão, é preciso compreender.
Deixar sentir, fazer sentido, não é preciso ter certeza
do que você quer expressar!
É preciso sentir-se racional nesta ilusão.
Observar… Observar… E pra que?
Sinta.
E faça com que os outros me sintam.
A observação é apenas um estágio de nossa fragilidade, medo de utilizar palavras,
de ferir alguém ou de fazer o bem, de sentir, de ir ao encontro do eu de outra pessoa…
Palavras…
Antes eram sílabas… letras… traços…
Antes eram apenas faladas…
Gesticuladas.
Fruto da imaginação humana, as Palavras se tornaram complexas de mais!

Ser feliz não está em momento…

•28 de maio de 2010 • Deixe um comentário
Desencadei no mais profundo de um querer
O desprender de sua calma vazia
Onde é possível ultrapassar
A razão do que nos significa
Mantendo trato no tato
Ao traduzir o toque de um talvez
Um dia ter o que você me trazia
Em novidades que não eram notícias
Jurando ser o que jamais se seria
Fim das fronteiras em doces fantasias
E ser feliz não está em momento
É alcançar o coração

É só gases.

•20 de maio de 2010 • 1 Comentário

Me ligaram da Paraíba esses dias. Uma merda. A pobre da mulher falava feito uma louca lutando pela vida, ou seja, não entendi porra nenhuma. Ela tinha uma voz de papagaio idoso e quase podia sentir o seu cheiro de sol com suor… Senti tesão

Então…

•19 de maio de 2010 • Deixe um comentário

Para quem ainda não conhece vou adicionar aqui no blog o link do purevolume da banda de Rock brasileiro O Quarto da Bia, banda a qual faço parte e tenho imenso prazer em tocar…

http://www.purevolume.com/quartodabia

aprecie com moderação nossa primeira gravação ao vivo

é isso aí psicodelia sempre, viva um caminho de várias indas e vindas como as ondas sonoras!

Cartas do Norte Now no Stopô Teatro

•17 de maio de 2010 • 2 Comentários

Boa noite,

Ola meus amigos Uruguaios, Candangos e genéricos… Salve tupinambá! Aqui é Paixão, seu criado, dando um alô alô terezinha…

Adorei ter sido convidado para postar aqui no blog docês

Bem, eu não sabia muito bem como começar aqui, mas decidi que  vou contribuir da forma que eu acho menos difícil, dividindo música com vocês! Estes dias venho gravando bastante aqui na Suécia, em meu novo retiro artístico, espiritual, filosofal, o diabo que for. Só sei que estou me renovando a cada segundo que vai passando, estou feliz em uma rua tranquila da cidade de malmö onde resido com a minha mulher e meus amigos imaginários/virtuais… Tive diversas experiências com suecos, chilenos, árabes, alemães, indianos e etc… e agora estou tocando com uma banda de baianos, que se intitula “Os Baianos” kkkkkkkk… Uma galera super astral lá de Itacaré, que estão tendo a difícil missão de me ensinar a tocar Dobra( pra quem não sabe um instrumento de percussão que parece com um bumbo, só que menor, pesquisa ae no google images mêu!), e é desenvolvendo os sons das raízes afrobrasileiras, que estou seguindo colorindo o mundo da forma que mais me agrada, ressoando nos corpos dos aqui presentes, e vou brincando de sonhar realidade nessa doçura de vida. Estou tendo a  linda sensação de absorver o que há de melhor nas personalidades que cruzam o meu caminho, e tendo a sorte de encontrar as pessoas certas no caminho. Com a mente cada vez mais preparada, estou agarrando sem medo as não normalidades dos meus dias que me aproximam cada vez mais da tradução de meu ser, feliz e contente. Um grande beijo do amigo Caio

Aqui vai a dica musical de sucesso da  vez: Squarepusher

Pra quem entende inglês aqui vai uma breve descrição da banda:

Squarepusher is the performing pseudonym of Tom Jenkinson, an English electronic music artist signed to Warp Records. He specialises in the electronic music genres of drum and bass and acid, with a significant jazz and musique concrète influence.

Jenkinson was born in ChelmsfordEssex in 1975 and was educated at King Edward VI Grammar School. He went on to study Mathematics at Imperial College, London. Jenkinson performs live, playing with a fretless or fretted bass guitar, a laptop, and other hardware. He appeared twice on BBC Radio 1‘s The Breezeblock show.

He is the brother of fellow musician Andy Jenkinson, who is also known as Ceephax Acid Crew.

Fonte: Wikipedia

Pra quem quiser Curtir esse som, que é de primeira! aqui vai o site deles dá pra escutar na net mesmo: http://www.squarepusher.net/

Indico escutar o Album Just a Souvenir!  É de mais ^^ 

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•13 de maio de 2010 • Deixe um comentário

Añ? Barulho do cabelo em crescimento. A barriga digerindo o pão. Num batuque tremendo. Vamos destruir esse silêncio. Silênxio medonho com quatro patas que empurram contra a parede. Fuego, minha gente. fOGO, FOGO. A matéria em decomposição. A artéria ainda ´pulsa’. Decomposi

ção

da

s

s

coisas ditas. Comosed

es

p

e

n

cas

s

em letrinhas. como se me fugissem meu estômago. essas pessoas cochichando, alguma coisa pentelha. Qualquerum.aspessoasaspessoastodastodasaspessoas. A caminho das falas falantes das bocas famintas, fedidas c om seus dentes podres. Sua língua suj AE SEU HÁLITo INSUPOTÁVEL.

interrogação

•13 de maio de 2010 • Deixe um comentário

Nome mais besta esse, homem. ? Calharovski. Escrita lenta e eu já nem gosto e eu vou lá e puf., Aí péi. A gente tem uma gatinha jamada jamon. Mentira, tudo mentira. Eu acredito. O chão de cimento, não serve pra nada a janela e a cortinha amarela, se perdi o meu amor.

Sem saber pra que.

Quase duas taças, por mero descaso, cai no chão e tinge meu chão de rojo.Acaso a solidão meleve. Delevelevequebemapele.Sueñosamarillos.Sargaçomar. Sargaço ar. Vou me atirar,

beber o mar. Alucinado pra eu viver com iemanjá. Iemanjá.

ouvindo o cano

•12 de maio de 2010 • Deixe um comentário

eu estou dobrado no balcão, debruçado na idéia de que aqui é onde eu me protejo. eu gosto da presença metálica do freezer que finjo ser meu armário. herdei na minha vó alumínica, tem estética inoxidável. dentro, as doses do óleo pingado a cada dia que é um minuto.

é muito tempo um minuto. a barriga da gota de óleo inspira, se hipopressionando, qual um soluço planejado, durante os primeiras 323 impressões que já passou um segundo, correspondentes à 8 deles. depois, percorrendo um ‘s’ invertido, o óleo vai submiligramicamente se acumulando, até engordar o espelho concavo capaz de aumentar em 1 polegada o veio simples do meu dedo indicador: essa fase de engorda costuma demorar 667 vezes os anseios inconscientes da espera pela próxima milanesa, depende do cliente; somam-se então 33 segundos de observação à gota do minuto. aí é a fase de tempo mais impreciso: dura 17 ou 23 segundos. note, que não há um espectro de possibilidades temporais, ou é 17 ou é 23. a variação existe sim no número de certezas absolutas de que a gota cairá no próximo segundo. os números vão de 271 a 668 certezas.

isso é o que descobri e confirmo sempre que não estou alheio ao gotejar, sentado abaixo da pia que não cheira tão mal. é o que está presente quando a gota escorre, corre, goza ou morre.

só saio da cozinha e me sento no balcão quando resta o último cliente. e ele costuma dormir de testa na mesa. minha ingenuidade calculada e assistida não me desobriga de esperar até que se vá, e aí começa a rádio.

o mesmo chiado azul morto, a mesma luminosidade deprimida, a mesma sensação de que ainda passa alguém do lado de fora pra mudar a paisagem, enchê-la de suposições, e logo tornar a esterelizá-la na sua chutada sintonia.

só mudo de música quando cai a temperatura do freezer. meio tom acima de morbidez, mas um alerta em harmonia com o sintetizador continua o final com final de todas as faixas fonograficas do mundo. os último segundos, ladeira ao marco de zero ruído, minha casa é [(x;0,11) – (x; 0,001)].

o gorro do velho cai. ele acorda, dá um arrotinho sem som e vai embora. eu desperto da radiofonia, tiro a água com o rodo, torço o pano e volto ao óleo.

Negra Melodia

•8 de maio de 2010 • Deixe um comentário

que vem do sangue do coração…
1,2,3, testando.

Holla chicas y chicos!
Testando minhas habilidades bloguísticas, lá vai um clipe que me gusta mucho, com canção de Waly Salomão e Jards Macalé-é!

se oriente

•8 de maio de 2010 • Deixe um comentário

Se oriente, rapaz
Pela constelação do Cruzeiro do Sul
Se oriente, rapaz
Pela constatação de que a aranha
Vive do que tece
Vê se não se esquece
Pela simples razão de que tudo merece
Consideração

Considere, rapaz
A possibilidade de ir pro Japão
Num cargueiro do Lloyd lavando o porão
Pela curiosidade de ver
Onde o sol se esconde
Vê se compreende
Pela simples razão de que tudo depende
De determinação

Determine, rapaz
Onde vai ser seu curso de pós-graduação
Se oriente, rapaz
Pela rotação da Terra em torno do Sol
Sorridente, rapaz
Pela continuidade do sonho de Adão

hoje eu fui pra praia

•7 de maio de 2010 • 2 Comentários

Meus amigos queridos

•6 de maio de 2010 • Deixe um comentário

Queria quedar-me na festa, mas não deu. Eu tive que ir correndo pra praia beber vocês. E cês nem sabem, mas tavam no couro, na concha, no cabelo, na pedrinha e no meu pé, descalço. Bão demais.